Em relação a fevereiro de 2023, déficit subiu 37,7% além da inflação oficial pelo IPCA. Resultado ficou acima do previsto pelas instituições financeiras, que esperavam déficit de R$ 31 bi.
Governo publica detalhamento dos R$ 30,1 bi antecipados e R$ 14,75 bi correspondem a precatórios relacionados a despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e capital (investimento e amortizações.
Só no último mês do ano, o déficit ficou em R$ 129,6 bilhões, informou o Banco Central, que divulgou nesta quarta-feira as estatísticas fiscais de dezembro do ano passado.
Ministro da Fazenda afirmou que decisão foi pagar "calote" deixado pela gestão anterior em relação aos precatórios e redução dos ICMS para estados.
É o maior déficit primário para o mês desde início da série histórica, em 1997. Resultado foi impulsionado pela quitação dos precatórios em atraso, dívidas do governo com sentença judicial definitiva.