Réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco e delator na investigação, Ronnie Lessa prestou depoimento virtual pelo segundo dia consecutivo na ação penal aberta pelo STF.
Entendimento é que as acusações criminais contra o conselheiro do TCU não têm relação com crimes de responsabilidade, conduta apurada em casos de impeachment.
Defesa do deputado tem cinco dias úteis para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Para que o parlamentar perca o mandato, o parecer ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa.
Ex-policial disse que ouviu dos irmãos Brazão que Marielle era "uma pedra no caminho" dos negócios de loteamento ilegal na zona oeste do Rio de Janeiro. Lessa afirmou ter aceitado cometer o crime por "ganância".
São réus o conselheiro do Tribunal de Contas do RJ, Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e o major da PM, Ronald Paulo de Alves Pereira.