Alta do dólar e incertezas em torno da inflação influenciaram na decisão do Banco Central. A última alta dos juros havia sido em agosto de 2022.
Previsão consta do Boletim Macrofiscal, divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Política Econômica. Em relação à inflação pelo IPCA, estimativa para 2024 aumentou de 3,9% para 4,25%.
Grupos alimentos e bebidas e habitação influenciaram queda de preços para vários segmentos. Deflações em setores importantes - tubérculos (-16,3%), hortaliças (-4,5%) e aves e ovos (-0,59%) - causaram forte alívio.
A gasolina, com reajuste de 0,67%, foi o item que mais contribuiu para evitar queda maior da inflação em agosto. Com duas altas consecutivas, combustível acumula elevação de preços de 3,84% desde julho.
Indicador acumula 2,80% no ano e 3,71% em 12 meses. Ele tem taxas mais baixas do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial, e que teve deflação de 0,02% em agosto.