No mês, a cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custa, em média, R$ 822,24, seguida pela do Rio de Janeiro (R$ 801,15).
Reajuste salarial é a principal pauta dos trabalhadores (40,3%). Na sequência, vêm protestos por cumprimento do piso salarial (26,7%) e pagamento de salários em atraso (21,7%).
Maiores elevações foram anotadas no Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). Reduções mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (-2,47%) e Porto Alegre (-2,43%).
Únicas capitais que não tiveram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis, Goiânia e Brasília. Maiores elevações ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Questão climática, conflitos externos, câmbio desvalorizado e forte impacto da demanda externa sobre os preços internos das commodities acarretaram preocupação em 2023, diz Dieese.