Na audiência realizada no mês passado, a entidade deixou a mesa de negociações por entender que os direitos dos indígenas são inegociáveis e não há paridade no debate.
Juntos, os territórios abrigam 1.250 indígenas de seis etnias - Borari, Arapium, Jaraqui, Tapajó, Apiaká, Munduruku – e povos isolados – em área de mais de 1 milhão de hectares.
Líder indígena Ronaldo Amanayé denuncia desmatamentos, uso de agrotóxico, poluição das águas e ameaças pelos invasores.
Com as novas áreas homologadas, governo Lula soma 10 terras indígenas demarcadas desde o início do terceiro mandato – em 2023, foram oito demarcações. Processos estavam parados desde 2018.
Retomada da demarcação da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira, no Paraná, foi autorizada pela Funai no ano passado, mas processo continuou suspenso por decisão da Justiça Federal.