Principal fator de queda mensal foram os gastos com a Previdência Social, que caíram R$ 21,2 bilhões descontada a inflação, principalmente devido à diferença nos calendários de pagamentos do 13º da Previdência Social.
Maior parte dos recursos virá de programas especiais de renegociação de dívidas de empresas e da retomada do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
É o maior déficit primário para o mês desde início da série histórica, em 1997. Resultado foi impulsionado pela quitação dos precatórios em atraso, dívidas do governo com sentença judicial definitiva.
Déficit de agosto deste ano foi 51,2% inferior ao observado no mesmo período do ano passado. No acumulado deste ano, déficit chega a R$ 102,9 bilhões.
Proposta deve ser enviada ao Congresso na próxima quinta-feira (31) e, segundo o ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, terá estimativas conservadoras de receitas.